Elevatórias

Para o aumento da capacidade de geração da Usina Henry Borden foram realizadas, na década de 30, as seguintes obras: retificação e reversão do Rio Pinheiros, formação do Reservatório Billings, construção das usinas elevatórias de Pedreira e de Traição.

Usina Elevatória Pedreira

A Usina Elevatória Pedreira foi inaugurada em 1939 com a entrada em operação da unidade 4, primeira unidade reversível do mundo em operação comercial, ou seja, com possibilidade de funcionamento tanto como geradora de energia, tanto como bomba. Posteriormente foram instaladas as demais unidades, que totalizam hoje oito, sendo sete reversíveis e uma que funciona apenas como bomba, todas com turbinas dotadas de rotor tipo Francis, movidas por motores síncronos. As águas do Canal Pinheiros passam para o Reservatório Billings através desta usina, cuja capacidade atual de bombeamento é de 385m3 /s, elevando as águas em cerca de 25 m. De acordo com a Resolução Conjunta SMA/SES 03/92, atualizada pela Resolução SMA-SSE-02, de 19/02/2010, as águas do Canal Pinheiros não podem mais ser bombeadas continuamente para o Reservatório Billings. Esse bombeamento é feito somente quando as vazões provocadas pelas chuvas elevam o nível das águas dos rios Pinheiros e Tietê, podendo provocar enchentes na região.

Usina Elevatória São Paulo

Inaugurada em 1940, a Usina Elevatória São Paulo tem como objetivo reverter o curso das águas dos rios Tietê e Pinheiros, para serem encaminhadas à Usina Elevatória Pedreira e depois ao Reservatório Billings. A usina possui quatro unidades de bombeamento, sendo três delas reversíveis, que podem funcionar como geradoras de energia e como bomba, dotadas de turbinas com rotor tipo Kaplan de eixo vertical, acionadas por motores síncronos. A capacidade de bombeamento é de 280m 3 /s, elevando as águas em cerca de 5 metros. Do ponto de vista energético, a reversão do rio tem como propósito manter volumes d’ água nos reservatórios do Rio das Pedras e Billings suficientes para garantir a geração na Usina Henry Borden. Hoje, a operação do sistema de reversão do Rio Pinheiros só é acionada para o controle das enchentes.

Ilustração da Usina Elevatória São Paulo

Facebook
YouTube
LinkedIn
Instagram